quarta-feira, 7 de agosto de 2013

De volta após lesão, Sidão quer taça para noiva Dani Lins: 'Ela foi tudo'







Dani Lins e sidão (Foto: Divulgação )

Quando as costas travaram no duelo entre Sesi-SP e Pindamonhagaba pela Superliga masculina de vôlei, em março, o meio de rede Sidão não podia imaginar que aquele incômodo se arrastaria tanto e o levaria a uma mesa de cirurgia. Muito menos que, por conta da recuperação de sua operação, feita em abril, ficaria fora do grupo da seleção brasileira que foi vice-campeão da Liga Mundial 2013. Uma situação complicada para um atleta de 30 anos, quatro vezes campeão no torneio, e um dos mais importantes do time de Bernardinho. No momento de aperto, coube à noiva, a campeã olímpica Dani Lins, o papel de dar apoio, carinho e levantar o atleta.

Concentrado com o grupo do Brasil em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, Sidão quer esquecer a ausência na última competição internacional, vencida pela Rússia, levar o título do Campeonato Sul-Americano de vôlei para casa e dedicar a conquista à amada, com quem se casará em breve.

- Ela sempre esteve do meu lado nos momentos bons e ruins. Se vencer, vou dedicar o título a ela, com certeza. Esteve ao meu lado na lesão, sendo companheira, cuidou de mim como uma criança. Eu só posso agradecer pelo carinho e pela paciência. Antes da cirurgia, fiquei entrevado na cama, não dava nem para dormir. Ela foi tudo, me ajudou demais – comentou o apaixonado meio-de-rede, que recentemente renovou contrato com o Sesi-SP, assim como Dani Lins.

Sidão treino seleção brasileira volei cabo frio (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Apesar de ainda sentir um pouco por conta da cirurgia nas costas, Sidão afirma estar contente de poder voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. O atleta conta que sofreu de longe ao ver os companheiros brigarem, mas saírem derrotados para os russos por 3 sets a 0 na decisão em Mar del Plata, na Argentina.

- Foi horrível. Muito ruim ver os companheiros lutarem e você não poder estar lá. A Rússia vem muito bem, cabe a nós correr atrás e superar isso. Fiquei três meses e meio parado, só malhando no Sesi-SP. Eles foram liberando aos poucos. Fiz muitos exames para ver a cicatrização, um processo longo. O médico falou que até dois, três meses da cirurgia, é normal sentir um pequeno desconforto. Mas não me incomoda – relatou o atleta que, segundo Bernardinho, deverá ter muitas oportunidades no Sul-Americano.


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